Estava cego, surdo e mudo.
Não vi, não ouvi nem falei, fui apenas levado pela emoção.
Perdi o rumo, o sentido e já nada fazia sentido a não ser tu, tu eras direcção, a bússola que me orientava nesta jornada que parecia não ter fim, segundo o meu coração eras tu a razão, o foco de toda a minha concentração.
A luz que iluminava cada amanheçer, cada anoitecer.
Perfume em minha pele, cura para a minha doença, raio de luar nas noites mais escuras, calor sobre meu corpo esse icebergue que não derretia, apesar de seres calor, o gelo não derretia e eu não sabia o porque.
Perdi-me em ti, sem rumo certo, sem hora certa para voltar ao ponto de partida para iniciar de novo o jogo pois eras tu, só tu, inicio e fim de todo o percurso.
Mas tu, veneno em mim, tornaste a ilusão em realidade e eu, eu percebi que tinha cometido o maior crime que alguma vez tivera comedido.
Sabes qual foi?
Sabes qual foi o meu maior crime?
Aquele que condenou o nosso amor?
Foi ter-te amado, sem nunca me ter amado a mim em primeiro lugar!
FábioPinto
O amor próprio é o mais importante.
ResponderEliminarGostei muito!
http://gestoolharesorriso.blogs.sapo.pt/
Obrigado Carolina, já dei uma vistinha de olhos pelo teu ;) beijo grande.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarMuito obrigada eu também! Espero que tenhas gostado! Beijinhos *
ResponderEliminarGostei muito!
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