Prometo tentar, mesmo sabendo que falhei.
Cai em teus braços e prometi que neles cairia outras tantas vezes, que seriam tantas tornando-se impossíveis de contar, seriam infinitas.
Prometi, tentei e falhei.
Provei o veneno dos teus doces lábios, néctar que mata e ressuscita, e por ele prometi, que morreria as vezes que fossem necessárias para puder voltar a prová-lo.
Prometi, tentei e falhei.
A saudade não teria medida segundo a minha promessa, pois seria impossível medi-la, e mesmo que houvesse a possibilidade de puder fazê-lo, diz-me como iria eu medir a saudade?
Ela que me desafia a cada dia.
Prometi, tentei e falhei.
Falhei desde o primeiro dia, desde aquele dia em que prometi que ia tentar e, sabia que mesmo ao prometer tentar já tinha a certeza de ter falhado.
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