sábado, 21 de maio de 2016

Probabilidades!


Em teus braços senti-me seguro, pela tua voz senti-me guiado.
Com a tua pele senti-me protegido.

Mas sabia, sabia que apesar de sentir,  nada estava certo, e o próprio certo não fazia sentido, o errado parecia-me ser o mais acertado.

Demos tanto de nós a ambos e, mesmo assim ficou o vazio, era como se não tivesse sido dado nada.

Entregamos os nossos corpos, um ao outro, esses lobos famintos mas, continuavam insaciáveis.

Estávamos desconectados mesmo parecendo que estávamos ligados.

Porque?

Porquê...,

..., de todas as probabilidades no amor, falhar era a menos provável.  

Mas nós falhamos! 





FábioPinto

sexta-feira, 20 de maio de 2016

O meu maior crime!

Deixei de ser guiado pela razão, segui apenas o coração.
Estava cego, surdo e mudo.
Não vi, não ouvi nem falei,  fui apenas levado pela emoção.

Perdi o rumo,  o sentido e já nada fazia sentido a não ser tu, tu eras direcção, a bússola que me orientava nesta jornada que parecia não ter fim, segundo o meu coração eras tu a razão, o foco de toda a minha concentração.

A luz que iluminava cada amanheçer, cada anoitecer.

Perfume em minha pele, cura para a minha doença, raio de luar nas noites mais escuras, calor sobre meu corpo esse icebergue que não derretia, apesar de seres calor, o gelo não derretia e eu não sabia o porque.

Perdi-me em ti, sem rumo certo, sem hora certa para voltar ao ponto de partida para iniciar de novo o jogo pois eras tu, só tu, inicio e fim de todo o percurso.

Mas tu, veneno em mim, tornaste a ilusão em realidade e eu, eu percebi que tinha cometido o maior crime que alguma vez tivera comedido.


Sabes qual foi?

Sabes qual foi o meu maior crime?  
Aquele que condenou o nosso amor?
Foi ter-te amado, sem nunca me ter amado a mim em primeiro lugar! 


FábioPinto