terça-feira, 28 de junho de 2016

Prometo tentar, mesmo sabendo que falhei!

Prometo tentar, mesmo sabendo que falhei.

Cai em teus braços e prometi que neles cairia outras tantas vezes, que seriam tantas tornando-se impossíveis de contar, seriam infinitas.
Prometi, tentei e falhei.

Provei o veneno dos teus doces lábios, néctar que mata e ressuscita, e por ele prometi, que morreria as vezes que fossem necessárias para puder voltar a prová-lo.
Prometi, tentei e falhei.



A saudade não teria medida segundo a minha promessa, pois seria impossível medi-la, e mesmo que houvesse a possibilidade de puder fazê-lo, diz-me como iria eu medir a saudade? 
Ela que me desafia a cada dia.
Prometi, tentei e falhei.

Falhei desde o primeiro dia, desde aquele dia em que prometi que ia tentar e, sabia que mesmo ao prometer tentar já tinha a certeza de ter falhado.

domingo, 26 de junho de 2016

Nesta noite!

Fomos proibidos esta noite.
No Paraíso, no Inferno, fomos proibidos.

Havia um sinal de sentido em frente aos meus olhos e, mesmo assim, quis os teus braços, em mim, a tua boca colada à minha como íman, que cola e descola, tua pele junto à minha, teu perfume cravado em mim, teu cabelo solto a vaguear sobre meu corpo e nesse vaguear o prazer causado por ti ao sentir-te junto a mim.

Senti o gelo que havia em mim derreter com o fogo que havia em ti.

Arrastaste-me para a escuridão e nela me prendeste, mantiveste-me refém, e viciaste-me em ti, mesmo estando certa da incerteza que seriamos proibidos nesta noite.

Saciamos a fome que nos devorava.

Atiçamos o desejo…,
…e deixámos que ele nos consumisse noite a dentro, deixámos que nossas almas se tocassem, que nossos corpos se fundissem e, fomos apenas eu e tu.



Dois corpos imperfeitos que resultaram na perfeição de um só corpo nessa noite em que infringimos a própria lei.

FábioPinto