sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

"...quero que morras para mim tal como eu morri para ti! "

Sabes amor, morri!

Não morri fisicamente, nem psicologicamente, apenas morri para ti.

Cai num abismo,
abismo ao qual chamamos de solidão,
magoei-me, rasguei-me, até a pele me doeu devido à tua ausência e, por lá fiquei, caminhei sozinho pelo vale das sombras, frio, cansado, quase sem força para sair da escuridão!

Sangrei quase até à última gota.

Mas sabes meu amor, isso foi no passado!

Passado que já não é presente e muito menos será futuro.
Fodeste-me, deixaste-me na merda, na lama, no fundo do poço sem saída possível.

Mas...,

hoje,
hoje sou eu novamente, mas desta vez, frio, áspero, cauteloso, infelizmente para ti que despertaste em mim o meu lado cruel.
O menino doce, esse já era, já foi, morreu, não porque eu quisesse mas porque tu assim desejaste.


Já não me dói nada, já não estou magoado, já não estou rasgado, parei de sangrar.

Não sou de rancores meu amor mas, quero mesmo muito, aliás, desejo-te do fundo do meu coração já sarado que te fodas, e que te fodam mas, acima de tudo...,

... quero que morras para mim tal como eu morri para ti!




FábioPinto



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